O Brasil é potência mundial no agronegócio não somente por estar entre os maiores produtores das culturas de interesse econômico, mas também pelas tecnologias que desenvolve. Entre elas, o aprimoramento de espécies ganha destaque, pelos inúmeros benefícios que entrega ao produtor rural.
Todo esse melhoramento genético de espécies vegetais entrega soluções adequadas para você e suas atuais necessidades, permitindo alcançar resultados superiores nas lavouras, melhorando produtividade, diminuindo as perdas de produção e protegendo sua lucratividade.
O que é o aprimoramento de espécies vegetais?
O aprimoramento de espécies de plantas consiste em realizar modificações na sequência genética das sementes para torná-las mais resilientes, produtivas e mais úteis aos seres humanos.
O resultado são variedades de cultivares resistentes e fortalecidas, também conhecidas como híbridos, frutos dos investimentos em biotecnologia. Hoje, o Brasil já tem em mãos muitas variedades de híbridos que são exportados para cultivo no exterior e também usados em território nacional, entre eles, a famosa soja Bt, milho Bt, assim como outras variedades no hortifrúti e no algodão.
Os 4 principais benefícios da biotecnologia nas sementes
Agora que você já sabe o que é o aprimoramento genético de espécies, conheça os principais benefícios do uso de biotecnologia no agro:
- ataque de pragas, doenças e nematoides;
- adversidades climáticas;
- estresses ambientais;
- alta demanda do mercado.
As características superiores aplicadas diretamente nas sementes produzem plantas melhoradas em sua estrutura genética e fisiologia. Saiba mais a seguir!
1. Resistência aos patógenos mais difíceis de controlar
O controle de pragas, doenças e nematoides é um desafio que se agrava a cada safra. Apesar de o sistema de produção brasileiro já integrar práticas de manejo com foco em diminuir a severidade dos patógenos mais prejudiciais às culturas, os danos às plantas podem lhe causar prejuízos enormes, afetando também a oferta de produtos no mercado.
Os patógenos mais agressivos possuem alta habilidade de adaptação, de maneira a criarem resistência aos princípios ativos que agem no organismo das espécies a fim de impedir suas ações nocivas às plantas. Com o tempo, os defensivos agrícolas perdem seu efeito, se aplicados com recorrência.
Para reverter esse quadro, a biotecnologia no agro desenvolve cultivares resistentes aos patógenos, modificando o genoma das plantas para minimizar os efeitos nocivos desde a emergência da cultura. Assim, o aprimoramento de espécies visando o manejo de pragas, doenças e nematoides é uma alternativa para melhorar os resultados de produção.
2. Adaptação às adversidades climáticas
As mudanças climáticas chegaram para ficar. Regiões produtoras no mundo todo sentem os efeitos das adversidades no clima, que, em alguns locais geram falta ou abundância de chuvas, assim como alterações nas temperaturas locais, que modificam o microclima nas lavouras e colocam em cheque o desenvolvimento das espécies de plantas.
São muitos os locais que sofrem para conseguir manter a produção agrícola diante das novas condições de clima, que são difíceis de prever. O melhoramento genético de plantas cria uma alternativa para driblar esse desafio, conferindo às culturas características que melhoram seus processos fisiológicos, como eficiência do uso da água, atividade celular, assimilação de nitrogênio, longevidade foliar, entre outros fatores metabólicos.
3. Resiliência a estresses ambientais
Além das adversidades climáticas, estresses ambientais não relacionados exclusivamente ao clima também geram desafios, como ausência de recursos hídricos, empobrecimento do solo, alta incidência de plantas daninhas, entre outros.
São fatores que diminuem a capacidade produtiva da planta e impedem seu pleno desenvolvimento, afetando o sistema radicular, o crescimento vegetativo e a fase reprodutiva, de maneira a causar quedas na produção.
Diante disso, variedades híbridas de cultivares melhoradas geneticamente também permitem que as culturas enfrentem esses desafios com mais resiliência, fortalecendo suas características naturais desde a germinação, para emergir plantas vigorosas, prontas para se adaptar com mais facilidade aos estresses.
4. Aumento da capacidade produtiva
Conforme aumenta a população mundial, que atingiu a marca de 8 bi de pessoas em novembro de 2022, com previsão de chegar a 10,4 bi até 2080, aumenta também a demanda do mercado por produtos agrícolas, que suprem os segmentos de alimentação, combustível, cosméticos, entre outros.
Por isso, o aprimoramento de espécies vegetais por meio da biotecnologia visa também desenvolver plantas que produzem mais em menos tempo.
Já é realidade, por exemplo, o plantio de cultivares de ciclo mais curto, que demoram menos tempo entre a semeadura e a colheita, de maneira a ser possível produzir mais safras em um mesmo ano.
Biotecnologia, pesquisa e informação
Para finalizar, é importante que você entenda o papel de empresas e institutos que desenvolvem biotecnologia aplicada às sementes com base em dados atuais do contexto da atividade agrícola. O melhoramento genético de plantas é uma prática que beneficia tanto o produtor rural quanto a população, por permitir a produção de acordo com a demanda e de maneira mais sustentável.
Da mesma forma, se você se mantém atualizado e busca incrementar sua produção por meio da biotecnologia, consegue alcançar melhores resultados nas lavouras, entregando produtos de mais qualidade e protegendo sua própria lucratividade.
No blog da Acero Agronegócios, há muitas outras informações atuais sobre a atividade agrícola no Brasil. Veja outros artigos no site.
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